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Vale Open Air

Já começou, mas ainda está valendo: até o dia 13 de novembro o Jockey Club Brasileiro irá receber a maior tela de cinema do mundo com o Vale Open Air. O evento é a combinação de cinema ao ar livre com festas e shows após as exibições.

Vão passar diversos filmes imperdíveis como “O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus”, último filme do Heath Ledger; “Tudo pode dar certo”, a mais recente produção do Woody Allen; “Histórias de Amor duram apenas 90 minutos”, sobre o qual já falamos várias vezes aqui… entre muitos outros.

Além dos filmes, os shows e as festas também valem muito a pena. Mart’nália, Orquestra Voadora, Maria Gadú, Ana Cañas, Casuarina e Monobloco são alguns dos nomes que estão na programação aqui: http://valeopenair.com.br/programacao.aspx

Os primeiros 1.400 ingressos custam 20 reais (a meia-entrada, claro) e dão direito a ver o filme e depois ir para a festa/show do dia. Passando esse número, só ingressos para o pós-filme. Então, corram corram corram!

(Lembrando que o blog voltará ao normal em breve. Não esqueçam que somos universitárias e, portanto, escravas do final de período impiedoso.)

Escrito por Natasha Ísis

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Festival do Rio – Troféu Redentor 2009 e Repescagem

Como “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”, o nosso amado e odiado Festival do Rio chegou ao fim. Ontem, no Odeon, foi a cerimônia de encerramento e entrega do Troféu Redentor 2009.

“Histórias de amor duram apenas 90 minutos” não levou nenhum troféu, o que me deixou com aquela sensação de injustiça, mas, verdade seja dita, não posso dizer nada sobre as escolhas. Admito, com alguma vergonha, não ter visto nenhum dos grandes vencedores. Meu sonho de ver vários filmes foi destruído pela faculdade. Então, da lista do Troféu Redentor, só tive a oportunidade de assistir o curta “Sildenafil” e, sinceramente, só deu pra ser eleito por voto popular mesmo; muita gente se acabou de rir do roteiro forçado saído da idéia inicial até interessante do casal em crise emocional e sexual.

Enfim, aqui está a lista dos vencedores:

Melhor Longa-Metragem de Ficção: Os Famosos e Os Duendes da Morte, de Esmir Filho

Melhor Longa-Metragem Documentário: Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, e Reidy, A Construção da Utopia, de Ana Maria Magalhães

Melhor Curta-Metragem: Olhos de Ressaca, de Petra Costa

Menção Honrosa: Sildenafil, de Clovis Mello

Melhor Direção: Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, por Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

Melhor Ator: Chico Diaz e Luiz Carlos Vasconcelos, por O Sol do Meio Dia

Melhor Atriz: Nanda Costa, por Sonhos Roubados

Melhor Atriz Coadjuvante: Cássia Kiss, por Os Inquilinos, de Sergio Bianchi

Melhor Ator Coadjuvante: Gero Camilo, por Hotel Atlântico

Melhor Roteiro: Beatriz Bracher, por Os Inquilinos, de Sergio Bianchi

Melhor Montagem: Renato Martins, por Tamboro, de Sérgio Bernardes

Melhor Fotografia: Heloísa Passos, por Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo e O Amor Segundo B. Schianberg

Prêmio Especial de Júri: Tamboro, de Sérgio Bernardes

Menção Honrosa: Fulvio Stefanini, por Cabeça a Prêmio

Melhor Longa-Metragem de Ficção de Voto Popular: Sonhos Roubados, de Sandra Werneck

Melhor Longa-Metragem Documentário de Voto Popular: Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez

Melhor Curta-Metragem de Voto Popular: Sildenafil, de Clovis Mello

– Ah, o Festival acabou oficialmente, mas na verdade ainda há a chance de ver alguns filmes nos próximos dias. Para quem quer se desesperar mais um pouquinho fazendo uma programação pra tentar recuperar o tempo perdido (que nem eu), segue o link para os horários da repescagem: http://www.grupoestacao.com.br/festivaldorio/2009/repescagem.html

Escrito por Natasha Ísis

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Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos – Parte 2

Eu tenho uma mania: assim que acabo de ver um filme vou logo pesquisar sobre ele. Gosto disso porque é uma maneira de descobrir mil informações que passam batidas ao se assistir só uma vez uma produção. Filmes falam muito mais do que imaginamos.

Com “Histórias de amor duram apenas 90 minutos” não foi assim. Não que eu não tenha ido pesquisar sobre ele (mania é mania), mas não senti tanta necessidade de fazer isso – ao sair da sala de cinema, senti ter compreendido quase tudo.

Paulo Halm conseguiu realizar um filme sobre uma geração com uma clareza e precisão admiráveis. As locações, a fotografia, a câmera, os personagens, tudo se encaixa e provoca identificação no espectador. É difícil ser carioca e não reconhecer as ruas do Centro e a praia de Ipanema, mas mais difícil ainda é ser apresentado aos personagens e não sentir já tê-los conhecido.

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Não sei quanto à maioria dos leitores do blog, mas eu conheço algumas Júlias – mulheres lindas, inteligentes, decididas e frias aos olhos de muitos, mas capazes de largar uma bolsa de estudos dos sonhos em Paris por amar um homem. Também já encontrei Caróis, espontâneas, divertidas, liberais e absolutamente inconseqüentes. Sem falar na galera “cool”, onde há espaço para sexo, drogas, rock’n’roll, samba e poesia. E o Zeca. Pois é. Ele não é o personagem principal desse filme por acaso – ele é a geração inteira que Paulo Halm deseja retratar.

Zeca tem 30 anos e vive como adolescente. Não tem emprego, perspectivas ou confiança no seu talento, passa os dias fumando, bebendo, lendo e fingindo escrever. Zeca é um escritor que não escreve, um projeto estagnado, uma farsa. E ele sabe disso, mas não sabe o que fazer para mudar sua vida. As coisas acontecem na sua frente e ele não consegue controlá-las. E isso o angustia.

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Em uma entrevista, o diretor e roteirista de “Histórias…” disse:

“O filme é sobre a geração que, apesar de ter talento, nunca decola. São escritores que escrevem e não publicam, cineastas que não filmam, compositores que não gravam…”

É exatamente isso que vemos na tela. Através de conflitos internos, triângulos amorosos, crises existenciais, problemas familiares, paixões e outras pequenas trivialidades tão presentes e importantes em nossas vidas, Paulo Halm fez um ótimo filme, além de ser muito atual. Vejam, seja para se identificar ou só para conferir o funk do Baudelaire (g-e-n-i-a-l).

Escrito por Natasha Ísis

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Turbulência

Hoje, as autoras deste blog, finalmente, conseguiram ver juntas um filme no Festival do Rio. Foram assistir “Histórias de Amor Duram Apenas 90 minutos”, amaram o filme, saíram eufóricas, falando como tinha sido o melhor filme do festival até agora, eis que, de repente, deram de cara com ele, Caio Blat…Não se recuperaram até agora. (Taís ainda está pensando no sorrisinho que ele lhe deu e Natasha vem apresentando uma mudez temporária, combinada a movimentos negativos com a cabeça).

Em breve mais notícias

beijos.

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