Arquivo do mês: setembro 2009

Resenhas Instantâneas – Festival do Rio – (500) Days of Summer

Ontem, dia 29, foi a estréia de “500 Days of Summer” (ou como na tradução, “500 Dias com Ela”) no Festival do Rio. Com o Odeon lotado e a presença do diretor, Marc Webb, o filme foi recebido com grande expectativa por um público diversificado, de senhores a jovens universitários, o que já demonstrava o quanto o filme não se tratava de apenas uma comédia romântica “mulherzinha” como outras quaisquer.

Eu estava ansiosa para ver “5oo Days of Summer”, adoro a Zooey Deschanel e vi, durante meses, uma série de fotos e vídeos sobre o filme que me encantaram e me deixaram curiosa. E o filme correspondeu a todas as minhas expectativas.
Sendo uma história sobre o amor, mas não sendo uma história de amor – como é dito no trailer – “500 Days of Summer consegue entreter, sem banalizar a trama e cair nos clichês, tão comuns quando se trata de um romance. O filme garante risadas e uma identificação instantânea do público, qualquer um que já tenha sofrido uma desilusão amorosa ou mesmo alimentado de maneira patética uma paixão platônica irá simpatizar com Tom Hanson, personagem de Joseph Gordon-Levitt. Assim como todos que não conseguiram corresponder ao amor de alguém irão compreender Summer Finn, interpretada por Zooey Deschanel, mesmo que essa seja detestada em alguns momentos. É como Zoeey disse em uma entrevista, amar e não ser amado, a história do filme, acontece, com todo mundo, a todo o tempo, muitos garotos são românticos, muitas garotas tem medo de se envolver em relacionamentos, mas isso dificilmente é visto nos cinemas.

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E é aí que está a graça de “500 Days of Summer”, sem ter a pretensão de ser profundo e sério, é um filme leve e positivo sobre uma história real, que poderia acontecer comigo, com você ou com seu melhor amigo. Marc Webb consegue fazer uma comédia romântica inteligente, seus personagens não são reduzidos a estereótipos (mesmo quando há exageros, eles são em um tom irônico) e os relacionamentos não são enquadrados em sensos comuns simplistas do tipo “mulheres-são-românticas-homens-são-mulherengos-mas-no-final-o-amor-vence-e-todos-são-felizes-para-sempre”, mantendo assim a complexidade no qual as pessoas vivem, são e, portanto, se relacionam.

É revigorante ver um filme divertido que não seja burro e cheio de preconceitos, conseguindo ser sensível, tocante. Além de um belo roteiro (que, aliás, o roteirista e diretor de “Apenas o Fim” deveria ler, para tentar aprender como se escreve a história do fim de um amor sem cair numa baboseira forçada e fraca), “500 days of Summer” possui uma estética primorosa, com cores e cenários belíssimos (e os figurinos, oh meu deus, os figurinos de Summer Finn são os mais lindos) e uma trilha sonora impecável (Regina Spektor, The Smiths, Simon and Garfunkel…). Joseph Gordon-Levitt está uma gracinha apaixonante e Zooey Deschanel, creio eu, nunca esteve tão bela, brilhando em imagens feitas a partir um olhar apaixonado (finalmente, Zooey tem um papel de protagonista coerente com a grande personalidade que é).
Concluindo, é um filme para sair do cinema feliz, relaxado, mas cheio de questionamentos sobre o amor e sobre a vida, já que ambos não são simples e nos magoam, mas mesmo assim nós continuamos porque, afinal, “we need the eggs” (foi mal, inevitável colocar essa referência ao monólogo final de “Anie Hall” do Woody Allen, é que é tão verdade. E se você não entendeu porque não viu o filme, toma vergonha na cara e vá ver, porque é ótimo ;] ).

outros vídeos imperdíveis sobre o filme:

Entrevista da Zooey Deschanel

Sid and Nancy by Zoeey e Joseph

Zooey e Joseph dançando ao som de “She and Him” (banda adorável da Zooey)

Ainda em cartaz nos seguintes dias e locais:

Quinta – 01/10/2009 Cinemark Downtown 1 14:00:00 hs
Quinta – 01/10/2009 Cinemark Downtown 1 19:00:00 hs
Domingo – 04/10/2009 Leblon 1 16:30:00 hs
Domingo – 04/10/2009 Leblon 1 21:30:00 hs
Segunda – 05/10/2009 Roxy 3 16:30:00 hs
Segunda – 05/10/2009 Roxy 3 21:30:00 hs

Escrito por Taís Bravo

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Resenhas instantâneas – direto do Festival do Rio

Devido a problemas técnicos (atrasos, sessões lotadas, ressacas e afins) só consegui ver algum filme do Festival do Rio hoje (ou seja, piorei minha programação absurdamente). Assisti a dois filmes: “Chuva” e “A Pequenina”. Aí, vão as minhas mini-resenhas sobre eles:

“Chuva” de Paula Hérnandez

Chuva é um filme agradável e, sem dúvida, muito bem produzido (oi? o que é aquela água caindo o tempo todo, todo o tempo?), mas confesso que me decepcionou.

O roteiro de “Chuva” não consegue convencer ao telespectador o drama vivenciado pelos personagens. O que é uma pena, já que a trama possui potencial, que a não ser devidamente explorado, acaba não comovendo. A tristeza, a solidão e a sensação de perda de eixo dos personagens poderiam ser abordadas de maneira mais profunda, os diálogos muitas vezes acabam sendo pobres, em contraste com a beleza das imagens – pois “Chuva” visualmente é impecável, com uma fotografia inteligente e rica. Lógico que minha opinião é marcada pela minha admiração por filmes com roteiros bem desenvolvidos, contudo creio que nesse caso, a decepção com o filme não se limita a esse gosto particular.

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Além disso, enxerguei uma influência de “Antes do Amanhecer” no filme (mas não sei se é só coisa da minha cabeça, o que é provável já que eu sou apaixonadinha pelo Linklater), a idéia de dois estranhos que se aproximam e compartilham seus dilemas pessoais não me é estranha, e as imagens do final aumentaram ainda mais essa sensação. Essa comparação pode ter também contribuído para aumentar minha sensação do filme não ter correspondido a seu potencial, como se algo tivesse desandado no meio de sua construção, afinal “Antes do Amanhecer” tem sua base nos diálogos.

No entanto, “Chuva” é um filme bem feito, como eu já disse, rico visualmente e vale a pena prestar atenção na diretora Paula Hérnandez, porque de fato talento ela tem, resta saber como esse irá se apresentar em seus próximos trabalhos.

Ainda está em cartaz nesses horários:

Quarta – 30/09/2009 Cine Santa 19:00:00 hs
Sexta – 02/10/2009 Est Barra Point 1 15:45:00 hs BP1

“A Pequenina” de Tizza Covi e Rainer Frimmel

(acho que vou exagerar na pagação de pau com esse filme)

Depois de ver “A Pequenina” cheguei a conclusão que todo o trabalho o qual os diretores se dedicam para dirigir crianças, deve ser totalmente recompensado pelo carisma que essas acrescentam aos filmes. “A pequenina” é um filme carismático do início ao fim. Creio que só alguém muito frio não se encanta com a maravilhosa Asia que com seus dois anos não é só lindinha demais, como muito esperta e divertida. Mas o brilho de “A Pequenina” está longe de se limitar aos encantos de Asia, todos os personagens são trabalhados de maneira interessante ao longo da trama, recebendo seus devidos destaques (tem como não se apaixonar por Patti e por Tairo?). Além disso, a partir de uma trama simples, o filme se desenvolve de maneira belíssima, com uma fotografia excepcional, diálogos inteligentes, sacadas divertidas e uma leveza que dá gosto. É um filme que comove e sem muitas pretensões conquista o espectador.

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Não tem como não falar particularmente da fotografia de “A Pequenina”, seus diretores são fotógrafos de formação, isso se reflete na riqueza com que as imagens são compostas, sendo tão instigantes em movimento que nos dá vontade de fixá-las em quadros. É algo mesmo muito inspirador e doce para os olhos.

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Para mim, um dos trechos mais interessantes de “A Pequenina” é a conversa entre Patti e Tairo sobre a infância, sobre como é uma fase tão bela e como, infelizmente, nem todos podem a viver com alegria. Instintivamente, relacionei com “Os Incompreendidos”, um dos meus filmes preferidos de todos os tempos, e cheguei àquela conclusão lá de cima, sobre como os filmes que giram em torno do tema da infância tendem a serem saborosos e como são capazes de nos transpor até essa realidade leve e bonita de ser uma criança.

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Saí do cinema feliz, tocada pela delicadeza do filme. E ao pesquisar sobre esse para escrever esta resenha, me encantei ainda mais, como descobri neste site, os atores do filme eram próprios moradores daquela comunidade, a qual os diretores já haviam trabalhado anteriormente, em um documentário. Recomendo que assistam a “A Pequenina”, uma obra honesta e sensível, coisa rara de se ver no mundo de profundidade forçada em que vivemos.

(pelo amor de deus, olha essas cores! ^)

Ainda está em cartaz nesses horários:

Terça – 29/09/2009 Estação Ipanema 1 13:00:00 hs IP121
Terça – 29/09/2009 Estação Ipanema 1 17:30:00 hs IP123

Escrito por Taís Bravo

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Festival do Rio

            Mais uma vez os cinéfilos poderão desfrutar de 15 dias da mais pura alegria e angústia: começa hoje o Festival do Rio, que se estende até o dia 8 de outubro.

            Realizado desde 1999, o Festival do Rio é fruto da união de dois antigos festivais de cinema, a “Mostra Banco Nacional de Cinema” e o “Rio Cine Festival”. Desde então, o nosso festival internacional de cinema tornou-se o mais importante da América Latina, apresentando filmes premiados em outros festivais de renome (Sundance, Veneza, Cannes, Berlim…) e sendo palco de estréia tanto para diretores iniciantes quanto para os já consolidados.

            O grande destaque da edição de 2009 é a vinda do nosso brutal Quentin Tarantino. O diretor de “Cães de Aluguel”, “Pulp Fiction” e “Kill Bill” I e II vem ao Rio de Janeiro no dia 7 de outubro para a exibição do seu novo filme, “Bastardos Inglórios”. Os ingressos para essa sessão acabaram em singelos 20 minutos.

            Mas não só de Tarantino é feito o Festival. Ang Lee abre as sessões com o seu “Aconteceu em Woodstock” e Almodóvar traz “Abraços Partidos”, formando uma dupla de filmes disputados e comentadíssimos. “Les Herbes Folles”, de Alain Resnais e o brasileiro “Bellini e o Demônio” também prometem encher as salas de exibição.

          Sem contar na presença da Diva do cinema francês, Jeanne Moreau. A estrela de “Jules e Jim” ganhou uma mostra só dela no festival e irá participar de um debate aberto ao público, neste sábado (dia 26) no Odeon. Imperdível (quem for perder, pode se unir a nós e chorar)!

            Além dos filmes, vale a pena dar uma olhada na programação do Cine Encontro (no site: http://www.festivaldorio.com.br), que promove debates com profissionais envolvidos em diversos filmes e nos seminários organizados pelo RioMarket (http://www.riomarket.com.br), responsável pela área de business do Festival do Rio.

            Deixando a parte informativa de lado, agora vamos listar aqui o nosso Top 10 de filmes que queremos ver no Festival. Sabe a angústia mencionada no primeiro parágrafo? Então, foi simplesmente dolorido reduzir a dez filmes o infinito de possibilidades da programação. De qualquer maneira, seguem alguns filmes que simplesmente nos interessaram:

“Histórias de amor duram apenas 90 minutos”, de Paul Halm.

“Aconteceu em Woodstock”, de Ang Lee.

“Nova York, Eu Te Amo”, de Mira Nair, Fatih Akin, Yvan Attal, Allen Hughes, Shekhar Kapur, Shunji Iwai, Joshua Marston, Natalie Portman, Brett Ratner, Wen Jiang e Randall Balsmeyer.

“A falta que nos move”, de Christiane Jatahy.

“Fluidos”, de Alexandre Carvalho.

“Brilho de uma Paixão”, de Jane Campion.

“The Burning Plain”, de Guillermo Arriaga.

“Coco antes de Chanel”, de Anne Fontaine.

“As praias de Agnes”, de Agnès Varda.

“A Criada”, de Sebastian Silva.

 

Está dada a largada, que a loucura se inicie!

 

Escrito por Natasha Ísis e Taís Bravo

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“Nick e Norah” e a geração indie-fofinha-estranha

Há algum tempo eu tinha visto o trailer de “Nick e Norah” e lido em algum blog sobre o sucesso do filme no cenário jovem alternativo americano, lembro que achei bonitinho e tive interesse de assistir. Foi então que hoje a combinação historinha de amor boba mais músicas bonitinhas fez meu lado quinze anos falar mais alto e aluguei o filme.

“Nick e Norah” é um bom entretenimento para dias de improdutividade intelectual e vazio crítico (confesso que meu lado quinze anos se envolveu com a trama meio sem noção). Mas “Nick e Norah” também é um interessante material de análise da geração indei-cool-rock’n’roll-mas-não-muito-subversiva. Pode se dizer que o filme é uma versão genérica de “Juno”, esse sim, um ícone da geração indie. Os dois filmes compartilham uma estética agradável (uso de tipografia imitando rabiscos, imagens compostas por um certo padrão de elementos como: predominância de cores quentes, principalmente vermelho e amarelo, cenários high school, quartos de adolescentes com paredes repletas de colagens, carros velhos e objetos inusitados), uma trama leve, trilha sonora composta por bandas alternativas, referências da cena indie e Michael Cera como um dos personagens principais.

Michael Cera me irrita, beijos.

Michael Cera me irrita, beijos.

Eu não teria nenhum problema com essa estética e esses elementos indies constantemente repetidos, se eles não me causassem a incômoda sensação de serem a base do filme. Tanto em “Juno” quanto em “Nick e Norah” eu sinto que a composição de um mundo perfeitamente e coloridamente alternativo são muito mais importantes do que todo o resto que compõe o filme. Em “Juno”, pelo menos há alguns personagens mais interessantes e diálogos bem escritos, mas em “Nick e Norah” o que vemos são grandes esteriótipos e um romance pobremente elaborado projetado em um fundo hype-cool-rock-fofinho.

Carro velho e amarelo é cool

Carro velho e amarelo é cool

O que me leva a pensar na geração hype-indie-cool-entre-outros-adjetivos-em-inglês. Sabe como é, galera que usa todos os meios de comunicação virtual, sabe todas as novas tendências, todas as novas melhores bandas da semana, ama seriados como skins e anda por aí num estilo bem blasé com o novo modelo mais hype de Ray-ban, de prefrência na night, onde não há necessidade alguma de os usar, mas vai render várias fotos estilosas pra colocar no seu orkut. Eu gosto de várias coisas que essa geração gosta, gosto de skins, lily Allen, Vampire Wekeend, Death Cab For Cutie, Kate Nash, tenho orkut, twitter e facebook. Mas o que me intriga nessa geração é que é isso e mais nada. Um bombardeio de informações e referência e imagens até 140 dígitos e só. Não há preocupação alguma com a profundidade ou honestidade, é tudo muito cool e hype.

Em “Juno” mesmo a trama tendo um assunto tão complicado e dramático tudo ocorre de maneira bem leve, na época em que o filme foi lançado isso foi tido como algo bom e inovador, para mim só demonstra a superficialidade da história. Em nenhum momento tenta-se mostrar a complexidade dos personagens e da situação, tudo acaba bem, com música bonitinha e muito laranja, vermelho, amarelo, listras e final-feliz com o menino bocó bonzinho demais. (Ah já ia me esquecendo de comentar de Michael Cera e seu papel constante de menino bocó bonzinho-demais-que-só-se-fode, é exatamente o mesmo personagem em “Juno”, “Superbad” e “Nick e Norah”, o que me leva a pensar no fenômeno do nerd-emo-reprimido-com-problemas-sexuais e no quanto ele é freqüente nessa tão afortunada geração.)

Juno - um clássico indie

Juno - um clássico indie

E nessa relação de bombardeio de imagens/informação e nenhuma profundidade, eu acabei relacionando com o que a minha professora da aula de Guerra e Literatura comentou sobre a escassez dos relatos de guerra hoje em dia, o que se tem são matérias noticiando dados, números, fatos e quase nenhum relato detalhando e contando de maneira aprofundada sobre o que acontece nos locais de guerra. Mas isso não é uma exclusividade das notícias sobre guerras, isso é uma realidade de todos os meios de comunicação. Estamos nos tornando máquinas que consomem dados vazios (e às vezes bonitos quando o intuito é nos entreter), cada vez menos a proposta dos meios de comunicação é nos fazer refletir, analisar algo, e sim nos perdermos em um monte de informações (muitas delas desnecessárias). Os indies-fofinhos-cool não são nada mais que o lado antenado e hype dessa realidade, bonitinhos, mas extremamente ordinários.

Escrito por Taís Bravo

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Pulemos pelas janelas!

(Pulei pela janela não é um título nem um pouco profundo, sua origem vem de uma brincadeira idiota entre as autoras deste blog usando a frase roubada de um filme do Woody Allen (se descobrir qual ganha beijinho). Mas como eu estou me forçando a difícil tarefa de escrever um post introdutório, usarei descaradamente minha faceta pseudo-cult e forçarei a barra.)

Este é um blog para falar sobre cinema. Cinema bom, ruim, pipoca, cult, francês, brasileiro, americano, velho e atual. Nós, as autoras, sempre gostamos de ver filmes, – aliás, somos aquele tipo de garota que viu filmes demais a ponto de se entediar com a realidade, sabe como é? – mas foi a pouco tempo que nos descobrimos apaixonadas pelo cinema, pela arte de voyeur e também pelo fazer cinema – embora eu mesma só tenha uns míseros diálogos e ensaios de roteiros escritos, no entanto, Natasha Ísis possui um polêmico filme de quase 3 minutos.

Cinema é de certa forma um pulo pela janela. É pular dentro de telas imaginárias, esquecer-se em imagens, viver através do outro. Assistir trata se quase de uma necessidade humana, é por isso que freqüentemente, em cinemas ou na vida mesmo, nós pulamos pelas nossas janelas, nos lançando dentro de janelas cinematográficas, indiscretas ou não.

Nossa vontade aqui é simplesmente falar sobre nossos pulos, relatar nossas impressões, comunicar, informar, debater. São vontades bem modestas perto dos nossos sonhos megalomaníacos que em breve, quem sabe, vocês verão por aí.

Cinéfilos do mundo uni-vos!

Escrito por Taís Bravo

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